Tupãzinho empurra a bola; Aquele que seria o gol do Título |
“Depoimento
de Marcelo Djian”
“O Corinthians não era um time de técnica
apurada, mas se superou principalmente na parte física. Jogamos realmente com o
coração contra Atlético-MG, Bahia e São Paulo. Geralmente, quem se classifica
com dificuldade, como nós acabamos crescendo na hora certa. Conseguimos a vaga
na última rodada, apesar da derrota por (3x0) para o Inter, porque o Goiás também havia perdido para a Portuguesa.
Na final contra o São Paulo, cerca de 70% dos torcedores eram corintianos, até em virtude do resultado do primeiro jogo. Devia ter uns 90 mil corintianos. Meus pais estavam nas numeradas superiores do Morumbi e ficaram com medo depois do gol, porque o estádio tremia muito. Lembro-me disso até hoje. O jogo foi difícil, pois o São Paulo tinha um time qualificado. Aguentamos a pressão no primeiro tempo e tivemos um alívio com o gol de Tupãzinho no segundo.
Ficamos concentrados praticamente um mês após a primeira fase, num esforço de reta final de campeonato. Com isso, nos protegemos da pressão externa. Eu encarava uma final pelo Corinthians como algo especial. Sabia que, se errasse, poderia encerrar a minha carreira no clube.”
Na final contra o São Paulo, cerca de 70% dos torcedores eram corintianos, até em virtude do resultado do primeiro jogo. Devia ter uns 90 mil corintianos. Meus pais estavam nas numeradas superiores do Morumbi e ficaram com medo depois do gol, porque o estádio tremia muito. Lembro-me disso até hoje. O jogo foi difícil, pois o São Paulo tinha um time qualificado. Aguentamos a pressão no primeiro tempo e tivemos um alívio com o gol de Tupãzinho no segundo.
Ficamos concentrados praticamente um mês após a primeira fase, num esforço de reta final de campeonato. Com isso, nos protegemos da pressão externa. Eu encarava uma final pelo Corinthians como algo especial. Sabia que, se errasse, poderia encerrar a minha carreira no clube.”
Zetti vai ao desespero após Gol de Tupãzinho |